Há 13 anos, a Coreia do Norte tem sido o lugar mais difícil do mundo para um cristão praticar sua fé; um recorde desde que a Classificação da Perseguição Religiosa foi criada, em 1994. Nenhum outro país ficou por tanto tempo ocupando a posição de maior destaque da lista.
Considerada hoje a nação mais fechada do mundo por suas políticas de isolamento, a Coreia do Norte é um mundo à parte, onde servir a Deus custa um alto preço. Qualquer atividade religiosa é vista como uma forma de revolta contra os princípios socialistas do governo e contra o culto à personalidade do líder, Kim Jong-Un.
Ser cristão na Coreia do Norte significa ser proibido de professar sua fé abertamente. Forçados a viver somente em segredo, os cristãos não ousam compartilhar sobre a sua fé nem mesmo com seus familiares, por medo de ser enviados a campos de trabalho forçado (onde estão presos cerca de 50 a 70 mil cristãos). Uma pessoa descoberta em atividade religiosa está sujeita a detenção, desaparecimento, tortura e até mesmo execução pública.
No entanto, apesar das dificuldades enfrentadas, a Igreja continua perseverando e está crescendo: há cerca de 400 mil cristãos no país.
“Através da fé, venceremos as dificuldades e o sofrimento. E, também, confortados pela fé, conseguiremos prosseguir”, diz um cristão norte-coreano.
Última atualização em 21/1/2015